quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Fotos
domingo, 4 de novembro de 2007
Turismo
Um dos mais importantes da América do Sul: foi fundado em 8 de setembro de 1953 e pertence à FURG(Fundação Universidade do Rio Grande). O museu mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica do ecossistema marinho e sua relação com o meio ambiente, apresentada em painéis, maquetes e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas. Nesses painéis estão a coleção de moluscos mais importante da América do Sul, abrigando espécimes que são preservados inteiros secos, inteiros em líquidos e partes secas (peles, esqueleto, conchas, ossos, crânios, ovos, penas). Além disso possui laboratórios de malacologia, mamíferos marinhos, ornitologia e paleontologia.
Museu Antártico:
Fundado em 1997 e também pertencente a FURG, está anexo ao anterior. Seu acervo é formado por painéis, fotos, equipamentos sobre a Antártica e alguns objetos utilizados pelos brasileiros, que detalham a história da conquista daquele continente, a dinâmica dos mares e da vida no Pólo Sul e o esforço brasileiro em manter uma base em ambiente tão inóspito. Também fazem parte do acervo amostras geológicas e biológicas da Antártica.
Eco-Museu da Ilha da Pólvora:
Foi fundado em 1999, tendo sido viabilizado por uma ação conjunta do Exército Brasileiro e da FURG. Está localizado na Ilha da Pólvora(ilha do estuário da Laguna dos Patos), a qual abriga as mais variadas espécies de aves, roedores, larvas e juvenis de peixes, moluscos e crustáceos. Sua importância deve-se ao fato de nele serem desenvolvidos trabalhos científicos de graduação e pós-graduação, destacando-se os estudos sobre a vegetação, os crustáceos, as aves e os roedores.
Museu da cidade-coleção histórica:
Foi instalado em 1894, patrocinado pelas Empresas Petróleo Ipiranga, Prefeitura Municipal e Fundação Cidade do Rio Grande. Através de material arqueológico, indumentárias, armaria, maquinaria, fotografias, mobiliário, viaturas, objetos de uso pessoal e outros, o museu tenta resgatar a memória social da cidade.
Museu da Cidade do Rio Grande -Coleção Arte Sacra:
Suas peças em exposição abrangem esculturas em madeira policromada, crucifixos em jacarandá, oratórios dos séculos VXIII e XIX, paramentos, objetos e adornos litúrgicos em prata e metais preciosos, entre outras coisas. Mantido pela Fundação Cidade do Rio Grande com apoio da Mitra Diocesana, é uma contrução de muitos detalhes arquitetônicos que nos transportam ao passado.
Sendo prédio de importância histórica e cultural, abriga hoje a Receita Federal e o Museu da Cidade do Rio Grande, Coleção Histórica. Foi construído no mesmo local do primeiro ponto de Arrecadação dos Rendimentos Reais do Extremo Sul do País, no reinado de Dom Pedro II.
Centro Municipal de cultura Inah Emil Martensen:
Foi inaugurado em 1985 e possui grande riqueza arquitetônica: construído por Amélia Escolástica Cardoso Terra possui falsas colunas compositivas, escadarias de mármore, portão de ferro forjado e outros detalhes que ressaltam sua importância cultural. É constituído pela Galeria Municipal de Artes (espaço para exposições de artistas locais, nacionais e internacionais), Galeria do Acervo (para exposições que expressem as diversas manifestações artístico-culturais), Sala Abeillard Barreto (espaço alternativo destinado a apresentações como esquetes, musicais, palestras, sessões de autógrafos e vídeo, cursos e exposições diversas), Núcleo de Arqueologia (laboratório e sala de exposições para a pesquisa arqueológica), Sala de Acervo (para organização do acervo documental histórico e administrativo, com finalidade de contribuir para preservação da memória cultural do município), Atelier Livre (espaço disponível para cursos e produção de arte independente), Pinacoteca Municipal (organização e preservação das obras de arte). Mantém os projetos Museu de Rua, Aulas Públicas, Sessões de Vídeo, Curso de Arqueologia na Escola, Concurso Fotográfico "De Olho em Rio Grande" e Fototeca Municipal.
Catedral São Pedro:
É o mais antigo templo religioso do estado, tendo sido contruído em 1755 e “mostrando a cara” do Barroco brasileiro. Durante a dominação espanhola sofreu depredações, mas foi recuperado e tombado pelo patrimônio histórico em 1938. Ainda hoje possui santos esculpidos de madeira, os quais eram vislumbrados pela nobreza da época.
Fundado quando o Brasil ainda era uma colônia, recebeu um estilo neoclássico no início do século XX e foi restaurado em 1895, passando a sediar a Intendência Municipal.
Biblioteca Riograndense:
Sendo uma das bibliotecas mais velhas do país, acolhe o acervo de livros mais antigo do estado, os quais contam-nos sobre a rio-grandina e riograndense. Foi fundada em 1846 e possui 280 mil volumes.
Economia
A economia de Rio Grande está alicerçada sob um tripé: atividade portuária, atividade industrial e pecuária/agricultura.
A atividade portuária é a que mais deve ser destacada, pois o porto de Rio Grande abriga diversas atividades, bem como a movimentação e armazenamento de petróleo, produtos derivados de petróleo, ácidos para a fabricação de adubos, matéria-prima para fertilizantes e produtos químicos, pescados, couro, calçados e cutelaria. Além disso, é onde está localizada a Base Naval, é sede de atividades militares, turísticas e de estudos ambientais. Tendo uma posição geográfica privilegiada e manejando importantes atividades, tanto para o mercado nacional, quanto para o internacional, o Porto de Rio Grande faz conexão com RS, Brasil e países do Mercosul; opera com os maiores armadores do mundo; oferece destinos aos mais importantes portos nacionais e internacionais e possui alta capacidade de expansão.
Rio Grande teve sua história econômica construída em torno de um intensa atividade industrial, tanto que foi sede para o surgimento de uma grande empresa: a Refinaria de Petróleo Ipiranga. Sendo a empresa que mais contribui para o crescimento da cidade, a refinaria representa 10% da receita do município, revertendo, anualmente, uma significativa parcela do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços e, além disso, investe em projetos sociais.
A agricultura e pecuária em Rio Grande são as atividades mais antigas, pois o município, como sabemos, surgiu com o intuito de abastecer a Colônia Sacramento e, por isso, desenvolveu-se, por muito tempo, em torno dessas atividades. Além disso, participou ativamente do ciclo do charque. Até hoje tem sua economia, não totalmente dependente, mas em grande parte abastecida pela agricultura e pecuária. A produção agrícola abastece tanto o mercado regional e nacional, quanto o mercado internacional, oferecendo arroz, feijão, fumo, milho, soja, trigo, erva-mate, maçã e uva. A pecuária, também fornecedora destes mercados, oferece bovinos, suínos, ovinos, caprinos, galinhas, codornas, eqüinos, galos, frangos, frangas e pintos.
Porto de Rio Grande
O porto de Rio Grande tem uma grande importância e participação na economia da região e do país. Tendo influencia não só local.
O porto possui: completa infra-estrutura operacional, com terminais especializados; facilidade para multimodalismo, possibilitando qualquer operação de logística; as tarifas mais competitivas do sistema portuário nacional; comprometimento com o meio ambiente; total adaptação aos novos conceitos portuários internacionais; conexão com o RS, Brasil e países do Mercosul; opera com os maiores armadores do mundo; oferece destinos aos mais importantes portos nacionais e internacionais; localização geográfica privilegiada, com a maior profundidade do Atlântico Sul; alta capacidade de expansão.
Dados Gerais
Ao norte: município de Pelotas e Laguna dos Patos, conhecida como Lagoa dos Patos;
Ao sul: município de Santa Vitória do Palmar;
A leste: oceano Atlântico e Canal do Rio Grande;
A oeste: municípios de Pelotas, Arroio Grande e Lagoa Mirim.
Relevo
Plano
Altitude
O município de Rio Grande se caracteriza por baixas cotas altimétricas.
Em alguns trechos da cidade e do município as cotas ficam em torno de zero.
Na sede municipal, a maior altitude se localiza na Rua General Bacelar, quadra compreendida entre as ruas Andradas e Zalony, no Centro Histórico, com cota de dois metros.
Na avaliação das cotas altimétricas não se incluem, naturalmente, as dunas. Essas alcançam mais de cinco metros e estão situadas no interior da planície costeiras, na maior partes dos casos como dunas estabilizadas, com cobertura vegetal.
Fonte: Vieira (1983)
Clima
Situado ao sul do Trópico de Capricórnio, o território rio-grandino encontra-se sujeito a condições climáticas temperadas brandas, com forte influência oceânica (clima subtropical marítimo).
As estações do ano são bem definidas, com boa insolação e evaporação, o que condiciona uma boa homogeneidade pluviométrica. A maritimidade e as baixas cotas altimétricas do município impõem um regime climático superúmido, com freqüentes condensações e precipitações.
Fonte: Vieira (1983)
Temperatura
As temperaturas oscilam no verão entre 17 e 32 graus, e no inverno entre 06 e 17 graus.
População
A população estimada do município é de 193.789 habitantes.
Fonte: IBGE (2004)
Fundação
O município de colonização portuguesa foi fundado em 19 de fevereiro de 1737 pelo Brigadeiro José da Silva Paes. Foi elevado à categoria de cidade em 1835.
Principais Destaques
A mais antiga e maior Biblioteca do Estado – Biblioteca Rio-grandense (1846).
A mais antiga igreja do sul do Brasil – Catedral de São Pedro (1755).
A mais antiga Loja Maçônica do Estado - "União Constante" (1840).
A primeira Banda Marcial Colegial do Brasil - "Colégio Lemos Júnior" (1956).
Berço da colonização portuguesa no Estado.
Berço do "Imperial Marinheiro" Marcílio Dias.
Berço do Patrono da Marinha do Brasil, almirante Joaquim Marques Lisboa, "Marquês de Tamandaré".
Cidade do mais antigo clube de futebol do País - "Esporte Clube Rio Grande" (19/07/1900).
Cidade Histórica, Patrimônio do Rio Grande do Sul.
Cidade onde está localizada a mais antiga Refinaria de Petróleo do Brasil - "Refinaria de Petróleo Ipiranga" (07/09/1937).
Farol mais antigo em operação na costa brasileira (1820).
Introdutor do basquete no Estado - "Clube de Regatas Rio Grande" (22/08/1897).
Maior complexo portuário do sul do Brasil.
Molhes da Barra do Rio Grande – uma das maiores obras de engenharia hidráulica do mundo.
Pólo industrial pesqueiro do Rio Grande do Sul.
Prédio-monumento da Alfândega, mandado construir por D. Pedro II (1874).
Primeira Câmara de Comércio do Estado (26/09/1844) e a 4a mais antiga do Brasil.
Primeira Câmara de Vereadores do Rio Grande do Sul (16/12/1751).
Primeira Central telefônica automática do Rio Grande do Sul (1925).
Primeira Fábrica de Charutos do Brasil-Poock.
Primeira Fábrica de tecidos de fio penteado de lã da América do Sul - Rheingantz & Walter (1873).
Primeira Médica do Brasil - Dr. Rita Lobato.
Primeira sede da Capitania do Rio Grande de São Pedro (13/08/1760).
Primeiro Balneário Marítimo do Brasil – Balneário Cassino.
Primeiro monumento ao general Bento Gonçalves da Silva, Herói da Revolução Farroupilha (Monumento-túmulo).
Primeiro Tiro de Guerra do Brasil.
Sede da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul e sede do 5o Distrito Naval.
Um dos municípios que compõe a “Costa Doce”, maior complexo lacustre do mundo. Lagoas Mangueira e Mirim, Laguna dos Patos.
Único porto marítimo do Estado do Rio Grande do Sul.
Universidade mais meridional do Brasil – Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Fonte: relatório dos destaques do município elaborados pela profa. Marisa Gonçalves Beal, profa. Marília Zanotta Hansmann, arq. Oscar Décio Carneiro e geog. Sandra Nascimento no ano de 2000
História
Em 1748 começou uma forte imigração dos açorianos para Rio Grande. Na ilha dos Açores havia muita gente e pouca terra, então Portugal decidiu enviar os açorianos para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que contribuiu também para o povoamento mais intensificado de ambos estados. E realmente Portugal atingiu seu objetivo: entre 1748 e 1756 entraram em Rio Grande mais aproximadamente 2.300 açorianos - o que representava dois terços da população gaúcha de então. Isso garantiu ao município a introdução da policultura(principalmente trigo) e a expansão de sua importância econômica para a época, que desenvolveu-se, mais tarde,a partir da forte movimentação industrial e portuária. Hoje Rio Grande tem uma população de 194.351 habitantes e ainda possui a cultura dos povos que a povoaram muito forte.
Cultura
A cultura da cidade de Rio Grande é muito rica, pois abrigou povos dos mais diversos países, apesar de ter tido um contingente maior de imigrantes açorianos. Além destes, também fizeram parte dessa história negros africanos, italianos, alemães, poloneses, árabes libaneses e palestinos, ingleses e espanhóis. Esse povos influenciaram diretamente na cultura e arquitetura da cidade. Não é a toa que hoje é cede de reconhecidíssimos museus e patrimônios históricos, além de possuir diversas praças, prédios e monumentos que embelezam a cidade e atraem turistas.
GRUPOS DE DANÇAS ÉTNICAS DE IJUÍ APRESENTAM SHOW NA 29ªFEARG/12ª FECIS
Grupo que representa a etnia italiana
" A diversidade Étnica e Cultural passou a ser reconhecida e valorizada somente no final da década de 80. Ijuienses de todas as raças passaram a se reunir em centros culturais para manter suas tradições e costumes. Unidos, descobriram que poderiam fazer de suas diferenças uma interessante atração turística. Então se criou dentro do Parque de Exposições do Município, um movimento que envolveu toda a comunidade para a construção das casas típicas, com as marcas arquitetônicas mais significativas de cada um dos países representados, onde são realizadas reuniões e encontros, na intenção de resgatar os costumes, a música, a dança, a gastronomia e a cultura de seus países de origem. Anualmente é realizado no Parque de Exposições a Festa Nacional das Culturas Diversificadas (Fenadi)."